Realidade Vs sonhos

Até que ponto deixamos a vida ser conduzida pelos sonhos? Existem sonhos que a realidade reprime?

Será que nos tornamos cada vez mais cépticos com o passar do tempo fazendo com que a realidade ande ao murro com os sonhos? Não estou a falar de sonhos difíceis de concretizar como jogos, fama e outros que tantos … estou a falar em sonhos de vida, objectivos, algo que gostaríamos muito de conseguir mas é complicado ou nós complicamos, embora não sejam impossíveis.

O medo condiciona o amanhã, receamos o desconhecido e tudo o que advém dele. Ficamos assustados com a possibilidade de não termos “o amanhã”, ou que esse amanhã seja escuro, sombrio e que leve os sonhos. Especialmente quando vivemos dias de felicidade onde o amanhã não devia mexer, no fundo só queremos que o amanhã não estrague que esses dias. Os dias do nosso sonho. Só de pensar que esses dias podem desaparecer, ficamos sem rumo.

No fundo para darmos mais valor a esses sonhos que a realidade mata temos que passar pelo bom e pelo mau da vida, dando ainda mais valor ao que amamos, protegendo quem mais gostamos e deitando fora o que nos torna mais fracos.

Hoje em dia o lema “Carpe diem” acaba por levar a melhor e acabamos por usar uma postura de realismo na vida.
Apesar de saber que o mundo não é cor-de-rosa, eu serei a eterna optimista e sonhadora. Mesmo que ninguém saiba. Mesmo que seja só eu a acreditar.


6 comentários:

Dori disse...

Suricat Maria, às vezes também escreves coisas sérias! :p
Acho que também sou como tu, pelo menos enquanto sonhar não paga imposto...

Dori disse...

Suricat Maria, às vezes também escreves coisas sérias! :p
Acho que também sou como tu, pelo menos enquanto sonhar não paga imposto...

S* disse...

Eu gosto de acreditar no lado cor de rosa da vida.

Ana Catarino disse...

Ui esses sonhos... Como eu sonhar em ser arqueóloga. Realidade que... Enfim, que nunca o vai ser... :s

Sissi disse...

Este post foi profundo. Até pareces uma Suricat séria... :pppp

lampâda mervelha disse...

Perseverante. Ainda bem que és.


Reconhecer o medo é sinal de inteligência, tudo depende da forma como é interpretado. Não é atirar-se de cabeça para o vazio, muito menos congelar e ficar-se sem acção.

Quem diz não ter medo de nada, é tonto ou mentiroso.


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